sábado, 1 de maio de 2010

Ao longe, ao luar...


Atardecer em Lisboa



Ao longe, ao luar,
No rio uma vela,
Serena a passar,
Que é que me revela ?
Não sei, mas meu ser
Tornou-se-me estranho,
E eu sonho sem ver
Os sonhos que tenho.

Que angústia me enlaça ?
Que amor não se explica ?
É a vela que passa
Na noite que fica.

Fernando Pessoa

2 comentários:

  1. ¿es tuyo?, ¿o sea de ti?, que bién suena, lo aprendí leyendo Pessoa que el portugués és de una enorme y grata musicalidad para la poesia.

    Buen domingo.

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  2. Lisboa siempre está preciosa, tanto de día como de noche,
    desde el alba al anochecer.
    Precioso poema. Los sueños tuyos y los míos que puedan cumplirse.
    Beijinhos

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