Gracias José Ramón.
terça-feira, 8 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
No sal de seus olhos
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Poema
Deixo que venha
se aproxime ao de leve
pé ante pé ao meu ouvido
Enquanto no peito o coração
estremece
e se apressa no sangue enfebrecido
Primeiro a floresta e em seguida
o bosque
mais bruma do que neve no tecido
Do poema que cresce e o papel absorve
verso a verso primeiro
em cada desabrigo
Toca então a torpeza e agacha-se
sagaz
um lobo faminto e recolhido
Ele trepa de manso e logo tão voraz
que da luz é a noz
e depois o ruído
Toma ágil o caminho
e em seguida o atalho
corre em alcateia ou fugindo sozinho
Na calada da noite desloca-se e traz
consigo o luar
com vestido de arminho
Sinto-o quando chega no arrepio
da pele, na vertigem selada
do pulso recolhido
À medida que escrevo
e o entorno no sonho
o dispo sem pressa e o deito comigo
se aproxime ao de leve
pé ante pé ao meu ouvido
Enquanto no peito o coração
estremece
e se apressa no sangue enfebrecido
Primeiro a floresta e em seguida
o bosque
mais bruma do que neve no tecido
Do poema que cresce e o papel absorve
verso a verso primeiro
em cada desabrigo
Toca então a torpeza e agacha-se
sagaz
um lobo faminto e recolhido
Ele trepa de manso e logo tão voraz
que da luz é a noz
e depois o ruído
Toma ágil o caminho
e em seguida o atalho
corre em alcateia ou fugindo sozinho
Na calada da noite desloca-se e traz
consigo o luar
com vestido de arminho
Sinto-o quando chega no arrepio
da pele, na vertigem selada
do pulso recolhido
À medida que escrevo
e o entorno no sonho
o dispo sem pressa e o deito comigo
Maria Teresa Horta
sábado, 29 de janeiro de 2011
Encho os olhos de mar
Encho os olhos de mar
e abro, de par em par,
os meus sentidos,
para deixar passar
todos os barcos perdidos.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Um canto à vida...
Plenitude
O relógio cessará o seu caminho
embora todas as cordas se partam.
Não deixa de ser primavera
só porque chegou o inverno,
E o sol segue brilhando
ainda que a lua alargue o seu mirar.
Não se termina de imaginar ao abrir os olhos,
aí começa outra vez outra vida.
Ao descobrir a manhã – tudo volta a nascer -
Inclusive a noite trina a escuridão.
Não envelheceremos os que nascemos,
só cai a folha nunca a raiz
y menos a seiva que é invisível, para as almas anciãs.
Não apodrece a doçura,
na sua fronte não leva a marca de validade;
nem a senda morre por falta de caminhantes.
Segue o sussurro dos sinos
nos ouvidos que recordam a sua voz e não declinam,
por não encontrar peregrinos do silencio.
Este momento é tão breve…
que não tem fim.
(Tradução de Flor)
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